segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

E após os desafios!...

Portugal tem muitos castelos construídos nesta época da Reconquista.
Eis alguns desenhos representando os cruzados e os castelos daquela altura.

 
Trabalho da Keila Sofia

 
Trabalho do Francisco
 

 
Trabalho da Jéssica André
 
 
 
Trabalhos da Bárbara Sanches
 
 
 Trabalho do André Silva
 
 


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Vídeo

Observa este divertido vídeo sobre D. Afonso Henriques!

A Conquista da Linha do Tejo

A Reconquista portuguesa foi lenta, feita com avanços e recuos.
Em 1145, D. Afonso Henriques conquistou Leiria. A partir daí vai tentar conquistar Santarém e Lisboa que eram poderosas cidades mouras.
Castelos da Linha do Tejo
Os rios eram as fronteiras naturais dos territórios, devido à travessia dos rios ser difícil e perigosa.
Construíam-se castelos em pontos estratégicos, nas zonas onde os ataques eram frequentes.
Em 1147 D. Afonso Henriques conquistou Santarém, tomando a cidade de assalto.
Também em 1147 conquistou Lisboa. Nesta conquista D. Afonso Henriques e os seus cavaleiros foram auxiliados por uma poderosa armada de cruzados, vindos do Norte da Europa. A cidade foi cercada pelo exército de D. Afonso Henriques, por terra e por rio. Ao fim de 4 meses os muçulmanos foram vencidos pela fome e entregaram Lisboa aos Cristãos.
Cerco a Lisboa.
Os Portugueses partiram então para a conquista de terras a Sul ainda em poder dos Mouros. Cidades importantes como Alcácer do Sal, Évora e Beja foram conquistadas; no entanto, quando D. Afonso Henriques morreu (1185), os Mouros já tinham recuperado grande parte do Alentejo, pois receberam reforços militares vindos do Norte de África.
A Reconquista Cristã implicou a participação de quase toda a população portuguesa (o rei, ao senhores nobres, os monges guerreiros e o povo).
 
 
A formação do Reino de Portugal

O condado Portucalense
No século XI os reinos de Leão e Castela continuavam a Reconquista ajudados por cavaleiros cristãos – os cruzados – enviados por outros reinos europeus. O rei de Leão, D. Afonso VI, recebeu a ajuda de cavaleiros franceses dos quais se destacaram D. Raimundo e D. Henrique de Borgonha.
Os Cruzados – eram cavaleiros que lutavam pela fé cristã. Usavam sobre o peito a cruz de Cristo.
Como recompensa pelos seus feitos, o rei de Leão concedeu a D. Henrique o Condado Portucalense e a sua filha D. Teresa em casamento.
Entretanto, D. Henrique começou a lutar para conquistar terras aos Mouros.
Quando D. Henrique morreu, D. Teresa assumiu o governo do condado mas aliou-se aos nobres galegos e ao fidalgo Fernão Peres de Trava, que exercia grande influência.
Descontentes e temendo uma anexação do condado à Galiza, os nobres portucalenses apoiaram D. Afonso Henriques numa luta contra sua mãe D. Teresa e contra os galegos.
Descendentes de D. Afonso VI

Em 1128 D. Teresa foi derrotada na Batalha de S. Mamede pelo seu filho que passou a governar o Condado Portucalense.
D. Afonso Henriques lutou contra os Muçulmanos para alargar o seu território e lutou contra o rei de Leão (o primo D. Afonso VII) pela independência do Condado Portucalense.

OBJETIVOS
 
ADVERSÁRIOS
â
 
â
Independência do Condado Portucalense
ð
D. Afonso VII
Rei de Leão e Castela
 
 
 
Alargamento do território
ð
Muçulmanos


Depois das derrotas sofridas, o rei de Leão e Castela assina o Tratado de Zamora, em 1143.
Neste tratado, o rei D. Afonso VII reconhece a independência do Condado Portucalense.
Nasceu, assim, um novo reino – Portugal.
Portugal passou a ser uma monarquia hereditária – o responsável pelo país é o rei e quando este morrer, sucede-lhe o filho mais velho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Histórias e Lendas 1

Trabalho da Jéssica do 5ºC
Trabalho da Keila Sofia do 5ºC
Sabias que…

quando os Árabes conquistaram a Península Ibérica, plantaram milhares de laranjeiras, limoeiros e amendoeiras? Também tentaram introduzir o algodoeiro e cana-de-açúcar, mas estas espécies vegetais não conseguiram implantar-se devido às temperaturas mais baixas.
Herança Muçulmana
 
Os Muçulmanos permaneceram na Península Ibérica cerca de oito séculos,  tendo influenciado os povos peninsulares:

·       Muitos peninsulares converteram-se ao Islamismo, passaram a falar a sua língua e aceitaram os seus costumes;
·       Construíram mesquitas e palácios decorados com azulejos;
·       As casas tinham açoteias (terraços no cimo das casas), pátios interiores, chaminés rendilhadas e eram caiadas de branco (para refletirem o sol, tornando as casas mais frescas);
·       Desenvolveram indústrias artesanais (tapetes, pólvora, cerâmica, etc.) e a agricultura (trouxeram processos de rega, como a nora, a picota, a azenha e o açude e introduziram novas plantas: a laranjeira, o limoeiro, a amendoeira, a figueira, etc.)
·       Trouxeram novos conhecimentos científicos na astronomia (o astrolábio árabe), na matemática (os algarismos), na medicina, na geografia, etc.
·       A língua portuguesa foi enriquecida com várias centenas de palavras de origem árabe. Muitas são fáceis de identificar porque começam por – al (Algarve, algarismo, alface…).

Engenhos e construções ligados à água:
 
Reconquista Cristã

Um grupo de cristãos refugiou-se nas regiões montanhosas do norte da Península Ibérica – as Astúrias e a partir daí iniciou a Reconquista Cristã. A este movimento militar cristão que parte das Astúrias contra os muçulmanos para tentar recuperar as terras perdidas dá-se então o nome de Reconquista Cristã.
Os Cristãos chefiados por Pelágio alcançaram a primeira grande vitória na batalha de Covadonga, em 722.
Lentamente, os Cristãos voltaram a alargar as suas terras para sul e vão-se formando reinos cristãos: Leão, Castela, Navarra, Aragão...
A Reconquista foi lenta, feita de avanços e recuos e durou cerca de oito séculos...
Mas nem sempre Cristãos e Muçulmanos estavam em guerra. Houve períodos de paz onde a convivência entre os dois povos era maior, permitindo a tolerância e o respeito pelos costumes e pela religião de cada um.
 
Mapa da Península Ibérica no Séc. XI.