segunda-feira, 9 de março de 2015

Respostas

Para os que ainda não acabaram a correção… aqui vão as respostas:

20 – O Clero e a Nobreza tinham muitos privilégios. Possuíam muitas terras, ocupavam cargos muito importantes, aplicavam a justiça e não pagavam impostos.

Funções do Clero: a oração, o ensino, a cópia de livros e a assistência aos pobres e doentes.
Funções da Nobreza: dedicava-se à guerra e à administração do reino.

21 – O Clero secular vivia junto da população, nas cidades, vilas e aldeias, enquanto o Clero regular vivia nos conventos ou mosteiros.

22 –  O Povo.

23 – Dedicava-se à agricultura, criação de gado, pesca, salicultura, artesanato e comércio.

24 – Senhorio era uma grande propriedade de um senhor da Nobreza ou Clero.

25 – Os camponeses faziam  diversos trabalhos ligados à agricultura e pecuária. Eram obrigados a pagar rendas e a prestar serviços.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Os domínios senhoriais

A nobreza e, também, o clero tinham grandes propriedades ou senhorios.
O senhorio era formado pela reserva e por casais ou vilares (terras arrendadas a camponeses que tinham de pagar uma renda e prestar serviços).
 
Um senhorio ou terra senhorial
Nos senhorios, os nobres moravam em casas acasteladas. O mobiliário era escasso – mesas, bancos, camas e arcas onde guardavam as roupas. Colocavam-se tapetes e almofadas no chão e tapeçarias nas paredes para tornar as casas mais confortáveis. Utilizavam-se lamparinas de azeite ou tochas e velas de cera e sebo para iluminar.
Nas suas residências, os nobres organizavam festas e banquetes.
 
Os nobres dentro do seu senhorio podiam aplicar a justiça e recebiam os impostos dos camponeses. A sua única obrigação era proteger as pessoas que habitavam no seu senhorio.
A Sociedade Medieval Portuguesa

A sociedade medieval encontrava-se dividida em três ordens ou grupos sociais:
- clero (“os que rezam”)
- nobreza (“os que combatem”)
- povo (“os que trabalham”)


Membros do Clero

Membros da Nobreza

Membros do Povo
Os dois grupos – nobreza e clero - tinham poder e riqueza.
A nobreza era um grupo social muito poderoso. Ocupava-se, principalmente, na guerra e na administração do território. Enriqueceu à custa dos saques após as batalhas vitoriosas e das doações dos reis, em bens e em títulos, como pagamento dos serviços.
O clero era outro grupo social muito importante e prestigiado. Dedicava-se, sobretudo, a funções religiosas (oração) e ao ensino. Prestava também assistência aos doentes e pobres. Recebia grandes doações e privilégios de reis e particulares.
O povo constituía o grupo dos não privilegiados, mantendo uma dependência face aos grupos privilegiados e quase só tinha obrigações.
Era o grupo social mais numeroso e era constituído por camponeses, artesãos, mercadores e marinheiros entre outros.
Viviam com muitas dificuldades. Pagavam impostos ao Clero, à Nobreza e ao Rei.
Assim, era o Povo que sustentava toda a sociedade.

quarta-feira, 4 de março de 2015

A população e as atividades económicas

A população

No século XIII, a população portuguesa era cerca de um milhão de habitantes, que se concentrava mais no litoral norte.

O aumento da população fez com que se construíssem novas muralhas para proteger todos os moradores das cidades.

 
As atividades económicas

É a partir dos recursos naturais de cada região que se formam as várias atividades económicas. Chama-se atividade económica ao conjunto dos trabalhos realizados pelo Homem a partir dos recursos existentes, para utilizá-los na satisfação das suas necessidades.

A agricultura era a principal atividade económica da população portuguesa na Idade Média, logo seguida da criação de gado.


A agricultura era a principal atividade do povo.

A criação de gado.
 
Na agricultura produzia-se: cereais – cevada, centeio, trigo, aveia e milho-miúdo; vinho e azeite; legumes e frutos; linho.
Na pecuária / criação de gado: Criavam-se: ovelhas e cabras; patos e gansos; porcos, bois e cavalos; recolhiam-se: lenha e madeira; cortiça; mel e cera.
Para aumentar a produção agrícola introduziram-se algumas inovações europeias, como: a charrua; uma melhor adubação das terras.
 


A charrua - permitia revolver melhor a terra, aumentando assim a produção.
 

A pesca e a salicultura (a extração de sal) eram, também, atividades muito importantes.
Pesca


Salicultura


Além da agricultura e da pecuária, o artesanato era outra importante atividade económica.

Nos campos, os camponeses faziam os instrumentos que necessitavam no seu dia-a-dia. Eram feitos à mão ou com o auxílio de ferramentas muito simples. As matérias-primas eram por exemplo: o barro, o vime, a cera, a pedra, a madeira, a cortiça, o linho, a lã e as peles.
Nas cidades, havia já ofícios especializados, como ferreiros, tecelões e carpinteiros.
Oficina de alfaiate.
Ferreiro
Tecelões

O desenvolvimento destas atividades aumentou as trocas comerciais (o comércio). Os produtos eram levados de terra em terra por pequenos mercadores – os almocreves.
Almocreve - pequeno comerciante que transportava de terra em terra e de feira em feira as suas mercadorias.

No entanto, também havia lugares fixos de comércio: os mercados (de menor dimensão) e as feiras.

As feiras realizavam-se periodicamente (semanais, mensais ou anuais). Aí ocorriam os camponeses e os almocreves.
O rei recebia os impostos pagos pelos vendedores e compradores. Os reis também criaram algumas feiras francas – feiras livres de impostos.

A criação de feiras contribuiu para o desenvolvimento do comércio interno, isto é, o comércio realizado dentro do País. No entanto, por esta altura, os portugueses também comerciavam com outros países – comércio externo.

 
Feira medieval.
 
 
 As rotas comerciais no século XIII.
Exportações: o que se vendia para o estrangeiro (sal e peixe seco, vinho, azeite e fruta, cera e mel, peles);                        
Importações: o que se comprava ao estrangeiro (cereais, tecidos, especiarias, metais, armas e objetos de adorno)
Para proteger o comércio marítimo, o rei D. Dinis criou a Bolsa dos Mercadores (uma espécie de “seguro” que pagava aos mercadores os prejuízos de naufrágio ou ataques de navios-piratas).